"É uma história que começa mesmo antes de o dispositivo estar nas mãos do usuário" – Interaction-Design Foundation
Quando falamos sobre experiências, podemos pensar amplamente em qualquer situação criada por qualquer ocupação. Arquitetos, engenheiros, dramaturgos, pintores, pedreiros e professores preenchem nosso mundo com experiências projetadas. Nas últimas décadas, à medida que as tecnologias evoluem e novos dispositivos ou produtos são criados, surgem novas necessidades para o design de experiência. Podemos pensar em aplicativos móveis, páginas da web, videogames, produtos com telas sensíveis ao toque, etc.
Definindo o Design de UX
Se pesquisarmos definições de UX, podemos encontrar diversos livros e artigos geralmente escritos por e para designers de experiência do usuário. Muito poucos deles nos dizem como esse design é incluído com outros papéis dentro de uma empresa ou projeto. Por esse motivo, alguns podem se sentir confusos sobre o que um designer de experiência do usuário faz e qual é o seu papel em qualquer setor.
A palavra "usuário" é a forma nominal de "usar", que se origina do verbo latino arcaico "oeti", significando "empregar, exercer, realizar". A palavra "experiência" se origina do substantivo latino "experiential", significando "conhecimento adquirido por tentativas repetidas". Isso nos ajuda a entender que a descrição aproximada da experiência do usuário é "conhecimento adquirido ao fazer algo" (E.Stull, p. 4). Podemos concluir que a experiência do usuário resulta de qualquer produto ou serviço.
Agora, consideremos o design de experiência do usuário como o próprio ato de projetar algo. Isso pode ser qualquer produto ou serviço, ou uma parte dele. Para criar um design eficaz, o designer de UX baseará suas concepções em pesquisa primária (por exemplo, entrevistas com usuários, observações etnográficas, estudos de diários, estudos observacionais) ou pesquisa secundária (por exemplo, análise de dados de outros estudos, leitura de relatórios, etc.).
O campo do design de UX possui uma variedade de funções que podem complicar sua compreensão, mas todas elas se concentram nos usuários. Identificando os objetivos dos usuários, eles podem então ser alinhados em um produto ou serviço para alcançar objetivos comerciais.
Existe um exemplo claro, mencionado por Don Norman em seu livro "A design do everyday things"; Ele explica como qualquer ajuste simples, como obter uma nova máquina de café para o escritório, pode ser uma má experiência para alguém se o produto não estiver bem projetado. Vamos imaginar a nova máquina de café no meio do escritório; alguém tenta preparar café e, ao se aproximar da máquina, encontra sinais "pouco claros": os botões não são projetados hierarquicamente, o processo para fazer o café não é claro, as affordances são confusas e, quando pressiona um botão e a máquina não realiza a ação esperada, ele se sente envergonhado e volta ao trabalho sem café. Isso deixa uma má impressão e nenhuma intenção de tentar novamente. É aí que o UX é necessário, quando algo é projetado para humanos, o processo é diferente. É necessário entrevistar usuários, observar e realizar estudos de diários para entender o que é realmente necessário, testar se o que foi analisado e concluído está funcionando e, posteriormente, ter produtos úteis. Se a máquina de café for projetada centrada no usuário, o próprio produto permitirá que o usuário siga um processo orgânico para realizar a ação. Será perceptível e confortável.
Conclusão
Com isso em mente, podemos relacionar o UX às nossas tarefas diárias. Quando o UX é bem projetado em qualquer produto ou serviço, nem mesmo será percebido, mas quando falta uma pesquisa de UX, o usuário notará imediatamente. É por isso que o incentivamos a incluir o UX em qualquer projeto que você tenha. Estamos aqui para ajudar, não hesite em entrar em contato conosco para guiá-lo por este incrível processo!
Referências
Edouard Stull 2018
E. Stull, UX Fundamentals for Non-UX Professionals,
https://doi.org/10.1007/978-1-4842-3811-0_1